Bruxelas, 11 de Setembro de 2023
Os anúncios da intenção do Governo francês de dissolver o partido Civitas comoveram, com razão, os amigos da causa do cristianismo e das nações, bem como os defensores das liberdades civis.
Antes de mais, é inútil tentar dissolver o Civitas. De facto, o partido católico Civitas é a expressão de uma escola que se funda na Doutrina Social da Igreja e no direito das nações. Estas ideias estão fora do alcance de medidas circunstanciais. E continuarão a existir independentemente das estruturas temporárias.
Além disso, o Civitas é um movimento que vai além do quadro francês. A actualidade exige que traduzamos mais rapidamente do que o esperado o surgimento do «Civitas Internacional».
Efectivamente, existem associações ou grupos Civitas em diversos países, como a Bélgica, a Suíça, a Áustria, a Espanha, Portugal, a Itália, o Reino Unido, e até o México e o Líbano. Outras estão em vias de ser criadas, como na Polónia e nos Estados Unidos.
Em consequência, os representantes dos diversos grupos Civitas decidiram, numa assembleia geral realizada a 11 de setembro de 2023, criar uma estrutura comum, «Civitas Internacional», cuja sede, que poderá ser modificada, é em Bruxelas e cujo Presidente é Alain Escada. Esta estrutura terá como objectivo coordenar a acção dos grupos Civitas nos diferentes países, divulgar as posições do grupo e contrariar os constrangimentos injustos impostos pelos políticos locais. A criação de um partido europeu está também a ser considerada.
Nesta primeira aparição mediática, o Civitas Internacional condena veementemente as acções liberticidas do governo francês e, em particular, do Ministro do Interior, Gérald Darmanin, que tenta amordaçar qualquer oposição nacional às suas políticas. Os diferentes grupos Civitas associar-se-ão a este protesto junto das autoridades francesas, dos seus representantes diplomáticos e das instâncias internacionais. Apoiarão politicamente o grupo francês.